Uma auditoria financeira completa do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA foi aprovada na sexta-feira (23) pela primeira vez, após uma rigorosa revisão de dois anos, relata o portal Defense News.
Assim, o Corpo de Fuzileiros Navais teve que provar que cada item em seu acervo existia e estava onde o serviço dizia que estava.
Gregory Koval, vice-comandante assistente para Recursos, disse que a equipe de auditoria fez mais de 70 visitas a locais nos EUA e em todo o mundo. Durante as visitas, foram verificados mais de 7.800 ativos de propriedade real, como terrenos e edifícios, 5.900 peças de equipamento militar, 1,9 milhão de peças de suprimentos que não sejam munições, e 24 milhões de itens de munição, alguns dos quais armazenados em instalações do Exército e da Marinha norte-americanos.
Se um veículo não estivesse onde constava na lista porque estava foraconduzindo operações, ou se uma munição não estivesse lá porque já havia sido disparada em um exercício recente, o Corpo de Fuzileiros Navais tinha que mostrar documentação ou fotos disso também, para explicar as discrepâncias.
Koval notou que o relatório financeiro final afirma que o Corpo de Fuzileiros Navais foi aprovado em sua auditoria, mas ainda tem algumas áreas em que pode melhorar.
O tenente-general James Adams, vice-comandante de Programas e Recursos, disse que uma área de foco é a automatização de processos, por ainda existirem verificações realizadas manualmente, que frequentemente têm erros humanos.
Ed Gardiner, vice-comandante assistente para Programas e Recursos, explicou que os ramos militares deveriam, por lei, ter iniciado suas auditorias financeiras na década de 1990, mas o Corpo de Fuzileiros Navais só começou a produzir declarações em preparação para uma auditoria em 2006, e, apesar dos progressos graduais, só agora foi produzida uma avaliação inteiramente satisfatória. Assim, ainda falta que os outros órgãos militares dos EUA produzam o mesmo resultado.