Segundo Storch, as investigações, que estão em diferentes estágios, analisam questões que incluem "fraude em compras, substituição de produtos, roubo, fraude ou corrupção e desvio", relatou o inspetor segundo a Bloomberg.
"Não fundamentamos tais alegações, embora isso possa mudar no futuro", sublinhou.
Storch também alertou que provavelmente haveria mais apurações sobre abusos ou desvios de equipamentos dos Estados Unidos "dada a quantidade e velocidade" dos equipamentos que fluem para a Ucrânia.
Até agora, os auditores descobriram "estresses e lacunas" na prestação de assistência. Por exemplo, as auditorias revelaram manifestos incompletos para remessas transferidas para Kiev através da Polônia, disse o inspetor.
Em junho do ano passado, o gabinete já havia sinalizado que "[...] o pessoal do Departamento de Defesa [DoD] não exigiu visibilidade e responsabilidade de todos os tipos de equipamentos durante o processo de transferência", recordou a mídia.
O gabinete de Storch conta com mais de 200 pessoas envolvidas na supervisão da Ucrânia, e pretende aumentar o número de pessoas que trabalham em Kiev dos atuais 28, que incluem dois na Embaixada dos Estados Unidos na capital ucraniana, relata a mídia.
Entre outras auditorias ainda em curso, o Pentágono está avaliando questões relacionadas a granadas de artilharia de 155 milímetros, para determinar se os EUA cumpriram os seus objetivos, equilibrando simultaneamente as necessidades das suas próprias reservas, treino e operações.
No começo da semana, foi divulgado um relatório do DoD no qual Storch admite que houve falha do departamento ao planejar a manutenção e suporte das armas e equipamentos enviados para território ucraniano, conforme noticiado.