Neste domingo (25), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que uma operação militar em Rafah é inevitável e que uma pausa nas hostilidades discutida nas conversações com o Hamas só poderá atrasar a incursão.
Além disso, as FDI também aprovaram um plano para a distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, que evitará alegados saques por parte do Hamas.
No início de fevereiro, o gabinete de Netanyahu disse que Israel se preparava para conduzir uma operação em grande escala em Rafah, onde, de acordo com os dados militares israelenses, permanecem quatro batalhões do Hamas. O primeiro-ministro também instruiu o Exército e o Ministério da Defesa a apresentarem um plano para evacuar os civis da cidade.
Em sua conta no X (antigo Twitter), Netanyahu afirmou, no sábado (24), que tentará aprovar, junto de seu gabinete, os planos operacionais para a região de Rafah no início da próxima semana.
O primeiro-ministro israelense insiste na ação no sul de Gaza para garantir o que chama de "vitória total".
"Assim que começarmos a operação em Rafah, a fase intensa dos combates demorará semanas, não meses", disse Netanyahu à rede de televisão norte-americana CBS.