Operação militar especial russa

Discordância sobre envio de tropas para a Ucrânia persiste entre membros da OTAN

O presidente polonês, Andrzej Duda, afirmou que países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) têm discordado quanto à perspectiva de enviar suas tropas para a Ucrânia, e nenhuma decisão nesse sentido foi tomada.
Sputnik
As declarações surgiram após o término de uma conferência pró-Ucrânia realizada em Paris na segunda-feira (26).

"Diferentes países decidem que tipo de assistência específica oferecer à Ucrânia. Houve uma discussão acalorada sobre o envio de soldados para a Ucrânia, e não houve um entendimento mútuo absoluto sobre essa questão."

Na segunda-feira, o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, revelou que vários países da União Europeia e da OTAN estão considerando a possibilidade de enviar suas tropas para a Ucrânia com base em acordos bilaterais.

"Há opiniões diferentes. Mas quero enfatizar que absolutamente nenhuma decisão foi tomada", afirmou Duda", completou.

A Rússia tem repetidamente alertado os países do bloco sobre o fornecimento de armas para a Ucrânia. O chanceler russo, Sergei Lavrov, já afirmou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que os países ocidentais "estão brincando com fogo" ao fornecerem armas para Kiev.
O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, observou que o abastecimento ucraniano com armas ocidentais não contribui para o sucesso das negociações entre a Rússia e a Ucrânia e terá um efeito negativo.
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