"Uma vez que a OTAN está fora de questão porque funciona apenas como uma organização defensiva, e qualquer nação pode vetar decisões, e a UE não tem militares, deve haver países que individualmente participariam. Macron provavelmente se refere aos países que assinaram recentemente tratados de segurança com a Ucrânia, por exemplo França, Reino Unido, Alemanha, Itália, etc. Países do leste e do norte da Europa", acrescentou.
Flexionando os músculos de papel
A "megalomania" do presidente francês parece estar superando a razão, disse Hogard, que se questionou sobre se o líder francês estaria "enlouquecendo!". Macron deve estar ciente de que é um "fim de jogo" para as Forças Armadas de Zelensky, apesar de terem sido apoiadas pela OTAN e, em particular, por "certos países da Europa Ocidental vassalos dos Estados Unidos", sublinhou Hogard.
Segundo ele, o fato ocorreu, em primeiro lugar, porque "os EUA e a OTAN não querem entrar abertamente na guerra, preferindo agir através de representantes". Em segundo lugar, "os governos europeus estão extremamente divididos nesta questão" e "a unidade da UE é, na realidade, apenas uma ilusão".