Panorama internacional

EUA e Reino Unido impõem sanções a membros da Força Quds, do Irã, e dos houthis

Os Estados Unidos e o Reino Unido impuseram nesta terça-feira (27) sanções ao vice-comandante da Força Quds, do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), do Irã, Mohammad Reza Falahzadeh, e ao membro dos houthis Ibrahim al-Nashiri.
Sputnik
Segundo comunicado emitido pelo Departamento do Tesouro americano, um proprietário e operador de embarcação usada para facilitar o financiamento de ambos os grupos também foi sancionado.

"Hoje [27] o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro, em coordenação com o Reino Unido, está tomando medidas contra o vice-comandante da Força Quds, do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, Mohammad Reza Falahzadeh, bem como um membro do grupo houthi."

O navio em questão é o Artura, de propriedade e operado pela Cap Tees Shipping Co., com sede em Hong Kong. Ele supostamente transportava mercadorias iranianas para a rede de Sa'id al-Jamal, apontado por Washington como um patrocinador dos houthis.
Além disso, o órgão também sancionou duas empresas registradas em Hong Kong e nas Ilhas Marshall que possuem e operam o navio Kohana, com bandeira do Panamá.
Este é suspeito de enviar mais de US$ 100 milhões (cerca de R$ 495 milhões) em commodities iranianas para empresas na China em nome do Ministério da Defesa e Logística das Forças Armadas do Irã.
Panorama internacional
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O movimento houthi, que controla grandes partes do norte e oeste do Iêmen, prometeu, em novembro de 2023, atacar quaisquer navios associados a Israel até que Tel Aviv suspendesse as ações militares na Faixa de Gaza.
Isso levou o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, a anunciar a criação de uma operação multinacional para garantir a navegação no mar Vermelho.
Mais tarde, as forças dos EUA e do Reino Unido iniciaram grandes ataques contra as posições houthis.
No entanto, segundo relatórios recentes, até mesmo os funcionários da administração do presidente americano, Joe Biden, questionam cada vez mais a eficácia da abordagem que escolheram para lidar com o grupo, que continua sua tentativa de bloquear as operações dos navios comerciais e das marinhas ocidentais no mar Vermelho.
Os estadunidenses já declaram diversos ataques em alvos no Iraque, que foram repudiados pelo IRGC. A divisão militar expressou preocupações, afirmando que os ataques dos EUA em alvos no Oriente Médio violam a soberania dos países e prejudicam os esforços para estabilizar a situação na região.
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