Na última segunda-feira (26), o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que os líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) não chegaram a um acordo sobre o envio de tropas à Ucrânia. A declaração surpreendeu a todos, uma vez que o envio de combatentes não era esperado.
Desde então, inúmeros países europeus descartaram a ideia, como Alemanha, Polônia, Espanha e República Tcheca. Agora foi a vez de a Casa Branca negar a participação de suas tropas na zona da operação especial russa. Em declaração à imprensa, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, afirmou que Joe Biden "não enviará soldados dos EUA para lutar na Ucrânia".
Contudo, segundo uma fonte militar ouvida pela AFP, os países da OTAN estão discutindo há semanas sobre a possibilidade de enviar soldados próprios para apoiar os ucranianos, e os Estados Unidos foram um dos que apoiaram a ideia.
De acordo com o Kremlin, "só o fato de discutir a possibilidade de enviar certos contingentes de países da OTAN para a Ucrânia é um novo elemento muito importante".
Segundo o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, se as tropas forem enviadas, "teremos que falar não sobre a probabilidade, mas sobre a inevitabilidade de um confronto direto entre a Rússia e a OTAN".