"Aparentemente, eles [os militares russos] tentarão romper até a retaguarda ucraniana ao norte da cidade de Kupyansk e avançar depois para Carcóvia. Lá existe ameaça de os ucranianos caírem em uma espécie de bolsão", sugere especialista.
Segundo ele, isso se tornará uma séria ameaça estratégica para as Forças Armadas da Ucrânia. Sedivy explicou que tal complicará o suprimento das tropas no sul.
"A situação no front é muito difícil. É necessário estabelecer uma meta para não parar completamente os russos, mas pelo menos retardar seu avanço. Mas enfatizo que isso será possível depois de um aumento significativo do contingente. Se Zelensky falhar nisso, a frente pode começar a entrar em colapso já no final da primavera [europeia]", concluiu o general.
No início de fevereiro, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, realizou uma reunião com os comandantes das Forças Armadas, na qual informou que, em janeiro, as perdas do Exército ucraniano ultrapassaram 23 mil homens entre mortos e feridos. Ele observou que Kiev está enviando para o front as reservas restantes de pessoal e conduz apressadamente a mobilização forçada para evitar o colapso da defesa. Enquanto isso, as unidades russas estão avançando e expandindo suas zonas de controle.