Panorama internacional

Acusado de suborno: filho de Biden entrou para conselho de empresa para combater 'agressão russa'

Em depoimento aos parlamentares republicanos que conduzem as investigações que podem levar à abertura de impeachment contra o presidente Joe Biden, o filho do democrata Hunter Biden comentou ter se juntado ao conselho de administração da empresa de energia ucraniana Burisma. Hunter é acusado de mentir sobre os negócios da família.
Sputnik
Ao ser questionado sobre os motivos que o levaram a ocupar o cargo, o filho do presidente norte-americano disse que o objetivo era combater uma suposta "agressão russa". O depoimento foi dado de portas fechadas e quem revelou parte da conversa foi o deputado Matt Gaetz.
A Câmara dos Representantes dos EUA está conduzindo uma investigação que pode levar ao impeachment de Joe Biden, com base em alegações de influência estrangeira e suborno associadas à família do presidente.
"Houve vários momentos interessantes, mas talvez nenhum mais interessante do que quando Hunter Biden nos disse que se juntou ao conselho da Burisma para contrariar a agressão russa. Eu não tinha ouvido essa antes", disse.
Segundo o congressista, o papel de Hunter Biden no conselho da Burisma foi um suborno disfarçado de transação comercial internacional. Porém o filho do democrata disse que o pai não lucrou e sequer se envolveu em nenhuma das suas atividades comerciais.
Já a congressista Nancy Mace avaliou mais cedo que Biden foi desonesto ao responder os questionamentos, enquanto o democrata Jamie Raskin afirmou que a investigação foi um desperdício de tempo e recursos legislativos.
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Uso irregular de influência como vice-presidente

Joe Biden, que em novembro deve disputar a reeleição com o republicano Donald Trump, é investigado pela Câmara dos Representantes dos EUA por usar sua influência durante o tempo que ocupou a vice-presidência no governo de Barack Obama (2009–2017) para ajudar o filho Hunter, hoje com 54 anos, com negócios na China e na Ucrânia.
"Não envolvi meu pai em meus negócios […]. Não enquanto eu era advogado, nem em meus investimentos ou transações nacionais ou internacionais, nem como membro do conselho, nem como artista. Nunca", disse ao comitê judiciário, sob supervisão da Câmara.
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