Panorama internacional

Hamas afirma que Israel pagará por massacre de civis em Gaza

O movimento palestino Hamas afirmou que Israel que pagará pelo massacre de mais de 100 civis ocorrido nesta quinta-feira (29) em Gaza.
Sputnik
"As forças de ocupação continuam o massacre do nosso povo de forma indomável, especialmente na Faixa de Gaza. Uma nova evidência foi o massacre de ontem à noite […] na Faixa de Gaza, que não ficará sem resposta por parte dos nossos heróis e do nosso povo", disse a formação do Hamas no Telegram.
As tropas israelenses, segundo o Hamas, atacaram uma multidão de palestinos que esperavam por ajuda humanitária no sudeste de Gaza, deixando mais de uma centena de mortos e cerca de 760 feridos.
O Hamas sublinhou que o povo palestino continuará a resistir até que o seu direito à liberdade e ao regresso às suas casas seja concretizado.
O grupo palestino destacou que os planos de Israel para limitar os religiosos e não permitir que eles acessem à Mesquita de Al-Aqsa durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã será um gatilho adicional para a crise.
O movimento lembrou ainda que a operação realizada nesta tarde na cidade de Eli, ao sul de Nablus, é um alerta de que "os ataques da resistência continuarão e se intensificarão, atingindo os ocupantes onde eles menos esperam".
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Anteriormente, a mídia israelense informou que dois colonos israelenses foram mortos a tiros no assentamento de Eli, em uma área ocupada por Israel.
Os meios de comunicação palestinos relataram que tropas israelenses bombardearam um ponto de distribuição de ajuda humanitária em Gaza, onde centenas de palestinos aguardavam ajuda humanitária.
O ataque atribuído a Israel deixou pelo menos 112 palestinos mortos e 760 feridos, segundo dados do Ministério da Saúde da Palestina. De acordo com reportagens da televisão israelense, no ataque, os militares de Israel abriram fogo contra vários palestinos que aguardavam ajuda.
Nesta mesma quinta-feira (29), a Organização das Nações Unidas (ONU) condenou os "crimes de guerra" de Israel em Gaza.
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