Panorama internacional

'Isso é genocídio e lembra o Holocausto', diz Colômbia ao suspender compra de armas de Israel

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou a suspensão dos contratos de armas com Israel em resposta à tragédia ocorrida durante a distribuição de ajuda na Faixa de Gaza nesta quinta-feira (29).
Sputnik
Em publicação na rede social X, Petro acusou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de promover um genocídio em Gaza e comparou as ações israelenses aos assassinatos em massa de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Suplicando por comida, mais de 100 palestinos foram assassinados por [Benjamin] Netanyahu [primeiro-ministro de Israel]. Isso é considerado genocídio e evoca lembranças do Holocausto, mesmo que as potências mundiais relutem em reconhecê-lo. // O mundo precisa condenar Netanyahu. A Colômbia suspende todas as compras de armas de Israel.
As relações entre Colômbia e Israel já estavam tensas devido à posição de Bogotá em relação à situação na Faixa de Gaza. Em dezembro de 2023, Petro juntou-se a líderes internacionais pedindo uma mudança no governo israelense para abrir caminho para a paz no Oriente Médio. Além disso, Bogotá foi um dos países que apoiaram o processo da África do Sul perante o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), acusando o Estado israelense de "genocídio" devido à situação no enclave palestino.
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