A operação visa identificar pessoas que financiaram e fomentaram os fatos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF foram invadidos por indivíduos que promoveram violência e dano generalizado nessas instituições.
Ao todo, foram apreendidas 70 armas, cerca de US$ 126 mil (em torno de R$ 630 mil), 20 mil euros (aproximadamente R$ 107,4 mil) e R$ 104 mil.
Foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Apura-se que a quantia dos danos causados ao patrimônio público é de cerca de R$ 40 milhões.
Os acusados podem responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
Ainda segundo a PF, as investigações continuam em curso, e a operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas sobre os mandados judiciais expedidos, além de pessoas presas e foragidas.
Polícia Federal apreende armas e Na 25º fase da Operação Lesa Pátria. 29 de fevereiro de 2024.
© Foto / Divulgação / Polícia Federal
Ao todo foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Sul (1), Minas Gerais (1), Tocantins (8), Paraná (2), Mato Grosso do Sul (3), São Paulo (6), Espírito Santo (1) e Distrito Federal (2). Três pessoas foram presas preventivamente, uma em São Paulo e duas na capital do país.
Desde o início do julgamento dos atos antidemocráticos, em setembro de 2023, o STF condenou mais de 30 pessoas por terem participado de atos de vandalismo e violência.
O Ministério Público Federal (MPF) apresentou mais de 1,4 mil denúncias por incitação e/ou execução.