As instituições financeiras já haviam encerrado as emissões e os agendamentos em 15 de janeiro, mas transferências agendadas até hoje ainda estavam sendo executadas.
Vigentes por cerca de 40 anos, as modalidades perderam seu reinado no sistema de transferência bancário para o Pix, que oferece transferência instantânea e sem custo para pessoas físicas.
Criado em 1985, o DOC permitia o repasse de recursos até as 22h e o dinheiro só entrava na conta no dia útil seguinte à ordem. Após esse horário, a transferência era concluída dois dias úteis depois.
Utilizada principalmente para a transferência de grandes valores, a Transferência Eletrônica Disponível (TED) continuará em vigor. Criada em 2002, ela possibilita transferências bancárias entre instituições diferentes até as 17h dos dias úteis, com a transação levando até meia-hora para ser quitada.
Dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) apontam que as transações via DOC foram a modalidade menos utilizada para esse fim no ano passado, com cerca de 18,3 milhões de operações no primeiro semestre de 2023, representando 0,05% do total das 37 bilhões de operações feitas no período. No mesmo período, o Pix teve 17,6 bilhões de operações, quase metade do total.
As transações por DOC ficaram atrás também dos cheques (125 milhões), do TED (448 milhões), dos boletos (2,09 bilhões), do cartão de débito (8,4 bilhões) e do cartão de crédito (8,4 bilhões).