Na próxima quinta-feira (7), Biden vai visitar Brownsville, Texas, em uma viagem que coincide com a visita do ex-presidente Trump a Eagle Pass. A expectativa é a de que Biden aproveite a sua visita como uma oportunidade para instar o Congresso a aprovar um projeto de lei suplementar bipartidário com reformas na política fronteiriça, que os republicanos rejeitaram como insuficiente para resolver a crise na fronteira com o México.
"A diferença está nas primeiras quatro administrações que mencionei: Clinton, Bush, Obama e Trump, todos eles progrediram na segurança da fronteira. Todos eles construíram um muro fronteiriço. Esta administração atual: no momento não há política ao longo da nossa fronteira", disse Cleveland.
Atualmente, a política é "vamos deixar você entrar" e não o questionaremos, a menos que você seja do México – neste caso, nós o enviaríamos de volta, continuou Cleveland.
Sobre como resolver a questão, Cleveland disse que o presidente dos EUA tem que enviar a mensagem certa.
"Tudo começa com o presidente dos Estados Unidos enviando uma mensagem ao mundo dizendo que vocês não vão chegar às nossas fronteiras e entrar ilegalmente", disse o xerife.
De acordo com o Sistema de Proteção de Alfândegas e Fronteiras dos EUA (CBP, na sigla em inglês), a administração Biden experimentou três anos consecutivos de números recorde de migração ilegal na fronteira sul do país. O CBP documentou mais de 302.000 encontros de migrantes em dezembro, marcando o número mais elevado em um único mês já registrado.
A visita do presidente Biden à fronteira sul dos EUA acontece tarde demais e é apenas uma tentativa política de se salvar, disse o vice-presidente do Conselho Nacional de Patrulha de Fronteira, Art Del Cueto, à Sputnik, no início desta semana.