A marcha para Jerusalém começou no Kibutz Re'im na quarta-feira (28) e atingirá o seu clímax no protesto semanal deste sábado (2) à noite, no qual os manifestantes exigirão que o governo chegue a um acordo de reféns.
De acordo com o jornal The Times of Israel, a marcha chegou a ter um pico de 15 mil pessoas. De tempo em tempo, as pessoas param a manifestação e listam os nomes dos reféns que ainda estão em Gaza.
Os manifestantes que se opõem ao governo estão reunidos em frente ao quartel-general militar de Kirya, em Tel Aviv. Eles apelam à realização imediata de eleições e à libertação dos reféns detidos pelo Hamas.
Segundo a mídia, cada parente está escolhendo uma música para dedicar ao seu ente querido desaparecido, proporcionando uma trilha sonora melancólica para os milhares de manifestantes ao longo da estrada para Jerusalém.
Também neste sábado (2), os Estados Unidos realizaram seu primeiro lançamento aéreo de ajuda humanitária em Gaza. As autoridades, falando sob condição de anonimato, afirmam que o lançamento aéreo foi realizado com três aviões C-130.
Um dos funcionários diz que mais de 35 mil refeições foram lançadas no ar.
No entanto, o envio aéreo de ajuda não pode substituir a necessidade de tanta ajuda humanitária quanto possível para se deslocar por terra para o território palestino, disse um alto funcionário dos EUA citado pela mídia.
"Nenhum destes – corredores marítimos, lançamentos aéreos – é uma alternativa à necessidade fundamental de transportar a assistência através do maior número possível de travessias terrestres. Essa é a forma mais eficiente de obter ajuda em grande escala", disse o responsável aos jornalistas, sob condição de anonimato.