Os assessores de Joe Biden adotaram vários truques para proteger o presidente de manifestantes cada vez mais insatisfeitos com as políticas da Casa Branca no Oriente Médio e com o apoio ilimitado a Israel, relatou na sexta-feira (1º) a emissora norte-americana NBC.
As táticas dos assessores do presidente dos EUA incluem evitar manifestantes em eventos, tornando esses eventos menores, mantendo os locais exatos em segredo da mídia e do público até o último momento, evitando campus universitários e contratando uma empresa privada para filtrar os participantes, de acordo com a NBC.
Embora as táticas tenham funcionado e, nas últimas cinco semanas, não tenha havido um único incidente de tentativa de interferência nos discursos de Biden, elas também teriam desvantagens, incluindo o aparecimento de Biden diante de um número menor de eleitores potenciais.
"O objetivo é alcançar o maior número possível de eleitores, e esses pequenos eventos não o fazem", escreve o veículo de imprensa.
A mídia revelou que os assessores da Casa Branca estão planejando usar as táticas em um evento de arrecadação de fundos a ser realizado neste mês com Biden e os ex-presidentes Bill Clinton (1993-2001) e Barack Obama (2009-2017), usando uma empresa privada que examinará os participantes para excluir aqueles que possam perturbar o evento.
Em janeiro, o comício da campanha de Biden na Virgínia foi interrompido oito vezes por manifestantes que exigiam um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Os protestos ocorreram numerosas vezes nos Estados Unidos, incluindo grandes marchas em Washington, que contaram com a participação de centenas de milhares de pessoas exigindo um cessar-fogo em Gaza devido às dezenas de milhares de mortos e feridos em meio às ações militares de Israel.