Panorama internacional

Pressões aumentam contra Biden para deter 'a matança de inocentes' em Gaza

Cada vez mais vozes nos Estados Unidos, inclusive entre os próprios democratas, exigem que a administração de Joe Biden faça algo para deter o que consideram uma matança de civis na Faixa de Gaza.
Sputnik
Embora historicamente a Casa Branca tenha sido um dos maiores aliados de Tel Aviv, a guerra em Gaza deixou claro que nem todos na liderança norte-americana concordam com o apoio dado por Washington a Israel.
"Dê um fim a esta matança de inocentes. A situação médica no local é horrível, horrível", disse Dick Durbin, líder da maioria do Senado norte-americano, à CNN.
As pressões contra Biden ocorrem em momentos-chave das negociações entre Israel e o movimento palestino Hamas sobre um cessar-fogo temporário.
Uma delegação do Hamas chegou à cidade do Cairo em 3 de março para discutir um possível cessar-fogo temporário e um acordo sobre troca de reféns por prisioneiros palestinos.
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Em resposta à pressão política interna exercida no governo Biden para que freie a violência no enclave palestino, forças dos EUA e da Jordânia lançaram por via aérea em 2 de março cerca de 38 mil rações de comida ao longo da costa de Gaza.
Nesse sentido, Durbin assegurou que os lançamentos são necessários para apoiar os civis, mas não são a solução para nenhum problema se realmente se deseja acabar com o conflito.

"Eu apoio a ideia dos lançamentos aéreos, mas isso não vai resolver o problema. [Portanto, precisamos] promover o cessar-fogo e uma resposta humanitária o mais rápido possível", comentou.

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