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BNDES apoia a produção de 3 novos semicondutores no Brasil com financiamento de quase R$ 300 milhões

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar a produção de três circuitos integrados de memória (semicondutores) para serem usados em notebooks, desktops, servidores, televisores, automóveis e celulares pela empresa Adata Integration Brazil S.A.
Sputnik
De acordo com o banco, o investimento de R$ 290 milhões possibilitará a compra de equipamentos importados, sem similar nacional, e o desenvolvimento de novos processos produtivos que vão ampliar a inserção da empresa na cadeia produtiva nacional de semicondutores.
"Os investimentos vão fortalecer a base de tecnologia e contribuirão para tornar o país menos dependente de importações, o que é crucial para a segurança e a soberania tecnológica", declarou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota divulgada nesta segunda-feira (4) pela instituição.
Mercadante destacou que um dos objetivos desse tipo de financiamento é reduzir a dependência produtiva e tecnológica em produtos nano, microeletrônicos e semicondutores.
"O BNDES vai fortalecer a cadeia industrial das tecnologias da informação e da comunicação", destacou.
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Os semicondutores serão: o DDR5, que permite velocidade recorde, de até 8.400 Mbs, otimizando o processamento de dados e diminuindo em 20% o consumo de energia; o LPDDR5, com altíssima eficiência energética e dimensões reduzidas, especialmente direcionados para uso em notebooks e telefones celulares; e o uMCP, memória multichip que fornece grande desempenho e economia de energia em um espaço pequeno, sendo utilizada especialmente em smartphones e viabilizando a tecnologia 5G nesses dispositivos.
A Adata Integration Brazil S.A. integra o grupo Adata Technology Co., um dos maiores fornecedores de produtos de memória do mundo. O grupo tem sede em Taiwan, onde fica a principal unidade fabril, além de unidades no Brasil e na China, que empregam cerca de 2,1 mil pessoas.
No Brasil, a Adata está presente desde 2014, em Santo Antônio de Posse (SP) e Manaus (AM), com quase 500 funcionários.

Retomada nacional dos investimentos em semicondutores

O Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), estatal vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que desenvolve chips e semicondutores, retomou as atividades em novembro do ano passado, após ser retirada, pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da lista de empresas a serem extintas, na qual foi incluída em 2020.
Empresa produtora de semicondutores, a Ceitec atua em projeto e fabricação de circuitos integrados (CIs) e no pós-processamento de wafers, que são placas de semicondutores feitas de silício e usadas como base para a produção de chips processadores.
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