"Não sabemos exatamente quem está vivo e quem morreu devido aos bombardeios ou pela fome", declarou no Cairo, capital egípcia, Basem Naim, alto integrante do Hamas.
"Os prisioneiros são mantidos por vários grupos, em diferentes lugares", complementou.
A escalada de violência tem intensificado o sofrimento da população civil. Estima-se que desde 7 de outubro de 2023, quando o grupo Hamas atacou Israel com mísseis, matando 1,1 mil israelenses, as Forças de Defesa de Israel (FDI), em resposta, já tenham matado mais de 30 mil palestinos.
Mais cedo, uma delegação do Hamas chegou ao Cairo para negociar o cessar-fogo com mediadores do conflito. Porém, Israel optou por não negociar a trégua após o Hamas se recusar a fornecer uma lista com os nomes dos reféns israelenses que ainda estão vivos.
Ademais, o Hamas não concordou com os termos apresentados pelos Estados Unidos, um dos mediadores do cessar-fogo, que determinava que Israel libertasse centenas de prisioneiros palestinos em troca de 40 reféns israelenses mantidos no enclave. O grupo palestino não comentou o motivo da recusa à proposta americana.