Conforme disse o secretário executivo da associação, Aleksei Plotnikov, à Sputnik, o pedido, além de sugerir a carga tributária, solicitou a abolição do regime preferencial de direitos de importação de vinhos provenientes da Geórgia.
"Decidimos apelar novamente ao governo e à Duma Estatal [câmara baixa do Parlamento russo] com um pedido para fortalecer as medidas para proteger o mercado russo e enviar a posição da AVVR ao governo russo e ao conselho de especialistas do Comitê de Política Econômica da Duma, estabelecendo tributos de importação para vinhos, espumantes e vinhos fortificados de países da OTAN em 200%", disse Plotnikov.
A fixação de uma cota para que o vinho russo esteja fortemente presente nos restaurantes também está sendo solicitada. A ideia é que, a partir de 1º de setembro deste ano, pelo menos 50% dos vinhos, espumantes e vinhos fortificados comercializados sejam produzidos no território russo, e essa informação deve ser especificada nas bebidas.
Em 2022, segundo o Serviço Federal da Alfândega da Federação da Rússia, a Itália liderava a lista de maior exportadora de vinho para o país euroasiático, com 134 milhões de litros exportados. O montante enviado representava quase o dobro da segunda, a Espanha, com 65,97 milhões de litros. Geórgia, França e Portugal também se destacavam na exportação da bebida para os russos.