É o que informou o portal de notícias Axios, citando um oficial israelense e uma fonte local.
Durante as negociações em Doha na semana passada, mediadores do Catar e do Egito comunicaram aos negociadores israelenses que o retorno dos palestinos ao norte de Gaza é uma prioridade máxima para o Hamas, conforme o relatório. A delegação israelense, por sua vez, segundo o portal, ficou surpresa com a importância que isso representava para o Hamas.
No entanto, Israel vê tal movimento do Hamas como politicamente motivado, pois poderia fortalecer a posição do movimento como órgão governante no enclave, além de privar Israel de um ponto de influência na próxima fase das negociações, conforme indicado no relatório.
No domingo (3), o portal de notícias informou que o esboço de um acordo proposto para um cessar-fogo na Faixa de Gaza incluía a troca de aproximadamente 400 prisioneiros palestinos detidos em Israel por 40 reféns israelenses. O projeto de acordo também contemplava uma pausa de seis semanas nas hostilidades e um retorno gradual dos palestinos ao norte da Faixa de Gaza.
A escalada de violência tem intensificado o sofrimento da população civil. Estima-se que desde 7 de outubro de 2023, quando o grupo Hamas atacou Israel com foguetes, matando 1,1 mil israelenses, as Forças de Defesa de Israel (FDI), em resposta, já tenham matado mais de 30 mil palestinos.