O artigo relata que atualmente os especialistas estrangeiros ponderam a criação de formações militares de um novo tipo, as chamadas "unidades operacionais conjuntas".
Estes devem ser agrupamentos de tropas compactos, altamente móveis e multidomínio, capazes de infligir em pouco tempo uma destruição abrangente da infraestrutura político-administrativa e militar-industrial do adversário em todos os domínios: terrestre, marítimo, aéreo, espacial e informativo.
"As formas mais esperadas de aplicação destas unidades operacionais conjuntas são operações (campanhas) aeroterrestres (navais). Entretanto, elas vão começar com operações ofensivas aéreas (aeroespaciais a partir de 2030, mais tarde espaciais-aéreas), consistindo de um ataque rápido (instantâneo) e vários (de 2-3 a 5-7) ataques maciços de mísseis e aéreos. Entretanto, a aviação será uma das primeiras a entrar em operações de combate, sendo o ramo militar mais manobrável e adaptável, talvez até antes do desdobramento do agrupamento principal", destaca o artigo.
Conforme os autores da publicação, antes do início da fase ativa da operação, as unidades operacionais inimigas realizarão ações provocativas, demonstrativas, informativas e outras potencialmente agressivas, inclusive com o objetivo de controlar a situação.
O agressor reforçará todos os tipos de reconhecimento, serão realizados voos regulares de aeronaves e drones perto das fronteiras do país, incluindo voos de bombardeiros estratégicos. Também é possível a condução de exercícios com a participação de grupos de porta-aviões e navios portadores de mísseis de cruzeiro.