Em coletiva na Casa Branca, ele voltou a comentar as especulações sobre o envio de contingentes ocidentais à Ucrânia, descartando tal opção para os militares americanos.
"O presidente [Vladimir] Zelensky não está pedindo isso. Ele nunca pediu tropas estrangeiras para lutar por seu país. Ele e suas tropas querem fazer isso sozinhos, mas precisam de ferramentas, e é nisso que precisamos ajudar", disse Kirby.
Kirby lembrou que desde o início do conflito na Ucrânia o presidente americano Joe Biden disse que não mandaria tropas estadunidenses.
Recentemente o presidente da França, Emmanuel Macron, sugeriu o envio de tropas, mas admitiu que não havia consenso sobre o assunto.
O porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, disse que se as tropas forem enviadas, seria inevitável um confronto direto entre a Rússia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
O Ministério da Defesa russo já informou sobre a descoberta de evidências que sugerem a participação direta de mercenários dos Estados Unidos, do Canadá e de países da União Europeia nas fileiras das Forças Armadas da Ucrânia.
Após a libertação da cidade de Avdeevka, na República Popular de Donetsk (RPD), relatos da pasta indicaram que as tropas encontraram grande quantidade de provas que indicam a presença de tais mercenários entre as unidades nacionalistas do Exército ucraniano.