Hugh Jeffrey, vice-secretário de Defesa da Austrália para Estratégia, Política e Indústria, emitiu o aviso enquanto fazia um discurso, nesta terça-feira (5), em um evento organizado pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, um think tank baseado em Washington, escreve South China Morning Post.
Ele elogiou as autoridades de Defesa dos EUA por reconhecerem que a infraestrutura militar da era da Guerra Fria do país provavelmente não resistirá aos testes geopolíticos tensos de hoje.
"Rússia e China estão superando os EUA e seus aliados" em algumas áreas de inovação militar, disse Jeffrey, destacando que "nossa capacidade de coinovar, coinvestir e coproduzir [tecnologia de defesa] hoje determinará quem vencerá a batalha pela vantagem militar amanhã".
Segundo ele, o consenso sobre esta questão surgiu dos dois lados do Pacífico e é necessário mudar as coisas. Ele acrescentou ainda que o pacto AUKUS, firmado entre EUA, o Reino Unido e a Austrália, desempenhará um papel fundamental.
Vale destacar que no final do ano passado, Li Song, o enviado de Pequim à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), alertou que a comunidade internacional deve abordar os "riscos de proliferação" nuclear colocados pelo acordo trilateral AUKUS.