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Ex-chefe das Forças Armadas da Ucrânia é aprovado como embaixador do país no Reino Unido

Demitido do cargo em fevereiro pelo presidente Vladimir Zelensky, o ex-comandante-chefe das Forças Armadas da Ucrânia Valery Zaluzhny teve seu nome aprovado nesta quinta-feira (7) como novo embaixador ucraniano no Reino Unido, segundo comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores do país.
Sputnik
Zaluzhny deixou o comando militar por conta de atritos com Kiev em meio à operação militar especial russa.
"Em 7 de março de 2024, o presidente da Ucrânia aprovou a candidatura de Valery Zaluzhny para o cargo de Embaixador da Ucrânia no Reino Unido", afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia em comunicado.
O ex-chefe do Exército comandou as operações militares ucranianas desde o início do conflito no país. Porém, diante das exigências de que o governo de Zelensky convocasse 500 mil pessoas adicionais para as Forças Armadas, acabou perdendo o cargo. Além disso, Zaluzhny foi criticado por conta do fracasso da contraofensiva.
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Popularidade do militar no país

A demissão do comandante em chefe das Forças Armadas da Ucrânia Valery Zaluzhny marca uma nova etapa, em que Zelensky corre o risco de cometer um erro, escreveu a revista The Economist dias após a demissão.
A revista aponta que a demissão ocorreu em parte por causa da popularidade de Zaluzhny no Exército ucraniano e em geral entre os cidadãos do país.

"Mas a demissão do general chama atenção por outra razão mais importante. Ela marca uma nova e importante etapa na guerra, na qual Zelensky corre o risco de cometer um erro", relata o artigo.

Além disso, diante dos rumores de uma renúncia que duraram dias, o prestígio de Zaluzhny como comandante em chefe foi minado, ao mesmo tempo em que Zelensky parecia fraco demais para demiti-lo.
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A revista destaca que um dos riscos para Zelensky é a insatisfação do Exército da Ucrânia por causa da demissão do seu comandante popular. O general Aleksandr Syrsky, que foi nomeado para o lugar de Zaluzhny, tem a reputação de "estar pronto para entrar em combate, mesmo que o preço em pessoas e equipamentos seja alto", diz a publicação.
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