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'Brasil não pode seguir a reboque de países ricos', dispara Lula sobre uso desenfreado de IA

Fala foi proferida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a 1ª Reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNCT), focada nos avanços e desafios da Inteligência Artificial (IA) no Brasil, realizada nessa quinta-feira (7).
Sputnik
Durante o encontro, o presidente solicitou aos especialistas a elaboração de uma proposta para ser apresentada na Conferência das Nações Unidas em setembro.
Lula enfatizou a posição estratégica do Brasil como presidente do G20 e do BRICS no próximo ano, ressaltando a importância de liderar a agenda do Sul Global nos fóruns internacionais com iniciativas de inovação, afirmando que "não podemos seguir de reboque nesta área".
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Ele argumentou que, muitas vezes, a excessiva reflexão e teorização impedem a ação, destacando a necessidade de uma política concreta em inteligência artificial.
O CNCT, órgão consultivo de assessoramento superior da Presidência da República, tem como missão primordial impulsionar a ciência, tecnologia e inovação como fundamentais para o desenvolvimento nacional.
Durante a reunião, o vice-presidente Geraldo Alckmin e a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, juntamente com ministros, autoridades e especialistas, debateram o papel da inteligência artificial no avanço científico e tecnológico do Brasil.
Na agenda, foram abordados desafios relacionados à integridade da informação, a necessidade de regulamentação internacional e a transição para uma economia verde e sustentável.
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Sob a liderança de Lula, a reunião abordou diversas questões cruciais da IA, incluindo desafios digitais, aplicações e riscos, assim como o impacto no mercado de trabalho e a integridade da informação.
A ministra Luciana Santos enfatizou a importância dos avanços da IA no país, destacando a necessidade de adaptação da indústria ao progresso tecnológico. Ela ressaltou que a IA já está sendo aplicada em setores como saúde e educação.
Para que o Brasil seja autônomo nesse campo, a ministra defendeu a produção interna de IA, indo além do simples uso da tecnologia, a fim de evitar desigualdades entre os países.
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