"Não vejo uma solução militar. [...] Existe um mito de que o aumento do fornecimento de armas de artilharia e munição para eles salvará Kiev", disse ele.
O ex-comandante sueco destacou o poderoso ritmo de desenvolvimento do complexo militar-industrial russo, com o qual, segundo ele, Kiev não seria capaz de competir mesmo com um aumento de três vezes nos suprimentos do Ocidente.
"A Ucrânia precisaria de um número incrível de sistemas de armas de longo alcance para combater alvos terrestres e aéreos, veículos blindados, máquinas de desminagem e até 500 mil soldados mobilizados na linha de frente", concluiu Hederstedt.
Por sua vez, Moscou afirmou repetidamente que a assistência militar ocidental não augura nada de bom para a Ucrânia e apenas prolonga o conflito, e que qualquer carregamento de armas se torna um alvo legítimo para o Exército russo.