"Não sei por que […] esta é a terceira pergunta que me fazem relacionada ao Salão das Mulheres e à mudança para o Salão dos Heróis, como se isso fosse acrescentar valor ou dar mais-valia para a mulher enquanto tal. A verdade é que consideramos que não é assim. Aliás, por si só o fato de existir um espaço para as mulheres pode até ser discriminatório com os homens", expressou Manuel Adorni.
O porta-voz indicou que, a partir de agora, o espaço vai se chamar Salão dos Heróis e esclareceu que a decisão de fazer essa alteração foi da secretária-geral da Presidência, Karina Milei, irmã do presidente. "Me parece que valorizar as mulheres vai além de uma sala. A verdade é que se há alguém que valoriza as mulheres, efetivamente este alguém é o presidente Milei", afirmou.
Durante a coletiva de imprensa, Adorni argumentou que o Salão das Mulheres "estava abandonado há dez anos e praticamente sem manutenção" e sem "atualização do mobiliário".
Sobre o destino dos móveis e das pinturas que se encontram no local, que incluem pessoas que representam a diversidade de gênero, o porta-voz presidencial pediu primeiro ao repórter que lhe explicasse a que se referia quando falava em diversidade de gênero e depois indicou que embora não saiba o que acontecerá com essas peças, presume que irão para um museu.