"As capacidades de Moscou no campo da guerra de drones superaram todas as expectativas, tanto dentro do país como no exterior. Como foi mencionado anteriormente, ao adicionar drones à sua superioridade em artilharia, a Rússia criou talvez a combinação mais mortal no campo de batalha atual (e futuro), já que contra isso praticamente não há defesa real", escreve o autor.
Bosnic lembrou que, após o colapso da União Soviética, a produção de drones havia sido um ponto fraco das Forças Armadas da Rússia, mas nos últimos anos esse problema foi completamente resolvido. De acordo com ele, a Rússia também está aperfeiçoando o armamento de alta tecnologia, sem a intenção de parar por aí.
"Melhorias recentes incluem um aumento no uso de novos mísseis hipersônicos, caças de nova geração e drones kamikaze lançados a partir de sistemas de lançamento múltiplo de foguetes", aponta o especialista militar.
O Ministério da Defesa da Rússia confirmou nesta segunda-feira (4) que um segundo Abrams M1 ucraniano foi destruído em combate com as forças russas nos arredores de Avdeevka. A eliminação do primeiro Abrams foi confirmada em 26 de fevereiro também nas proximidades de Avdeevka. Ambos os tanques foram destruídos por drones russos FPV.