Em uma conferência de imprensa nesta quinta-feira (7), o ministro da Defesa da Lituânia, Arvydas Anusauskas, informou que o sistema começará a operar no país este ano, segundo a emissora estatal lituana LRT.
O ministro não indicou quais países ocidentais estão envolvidos na primeira rodada de defesas aéreas instaladas, mas disse que o equipamento inclui sistemas de mísseis terra-ar Patriot. Anusauskas acrescentou que os Patriot estavam sendo fornecidos por um aliado europeu, não pelos Estados Unidos.
"Este ano, o sistema rotativo de defesa aérea finalmente ficará operacional, pelo menos parte dele. Nosso objetivo é ter um rodízio semelhante à missão de policiamento aéreo. [...] A expectativa é que este princípio não seja algo único durante vários meses, mas que cubra todos os nossos meses civis e aumente significativamente as nossas capacidades de defesa aérea", afirmou o chefe da Defesa citado pela mídia.
Em junho de 2023, os países da OTAN chegaram a um acordo sobre um modelo rotativo de defesa aérea.
A Lituânia, a Letônia e a Estônia propuseram a implantação de capacidades de defesa aérea em uma base rotativa face à escassez de armamento de defesa aérea, isso significa que os parceiros ocidentais enviariam equipamento militar para um país báltico diferente em uma base rotativa.
De acordo com a emissora, Anusauskas prometeu nomear os Estados que seriam os primeiros a implantar os seus sistemas de defesa aérea na Lituânia assim que as nuances técnicas e os calendários fossem acordados.
Nesta semana, o secretário do Conselho de Segurança russo, Nikolai Patrushev, disse que a OTAN "está ensaiando um possível confronto militar com a Rússia".
Anteriormente, ele também sinalizou que a expansão da aliança, com a recente entrada da Suécia, contraria promessas firmadas e prova que já não é possível confiar no Ocidente. Moscou já se posicionou diante dessas ações ao dizer que cada passo dado por esses países terá uma resposta assimétrica russa.