Funcionários da administração Biden nos EUA, preocupados com um possível ataque nuclear russo à Ucrânia, consideraram uma resposta não nuclear, incluindo um ataque "convencional" às unidades que "tenham lançado armas nucleares", escreveu no sábado (9) o jornal norte-americano The New York Times.
"Funcionários da administração disseram que a resposta dos EUA não deveria ser nuclear. No entanto, eles rapidamente acrescentaram que deveria haver algum tipo de resposta forte, talvez até mesmo um ataque convencional às unidades que lançaram as armas nucleares."
A emissora norte-americana CNN também citou no sábado (9) funcionários da administração dos EUA como tendo estado preocupados e preparados para um possível ataque nuclear russo contra a Ucrânia no final de 2022, embora não tivessem informações sobre a mobilização das forças nucleares russas.
Em junho de 2023, Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, se referiu à resolução dos senadores norte-americanos de que o possível uso de armas nucleares pela Rússia na Ucrânia deveria ser considerado um ataque à OTAN.
Ela respondeu na época que os EUA estavam "alimentando o alarmismo" sobre a ameaça nuclear russa, aumentando assim as tensões e criando riscos estratégicos. Ela também lembrou que a liderança russa havia declarado repetidamente que Moscou não tinha necessidade de usar armas nucleares na crise ucraniana.