O Hezbollah assumiu a responsabilidade, através de declarações, de vários ataques a postos militares, uma posição de artilharia, um drone e alguns grupos de soldados israelenses, incluindo um que instalava sistemas de vigilância em um quartel no norte do país.
O grupo especificou que pelo menos três dos ataques incluíram lançamentos de mísseis, outro foi realizado com artilharia e mais um foi realizado com quatro drones que, simultaneamente, dispararam contra um quartel de defesa aérea e antimísseis, propriedade das Forças de Defesa de Israel (FDI).
Também nesta segunda-feira, o Hezbollah entrou em confronto com um drone de Tel Aviv que sobrevoava as zonas fronteiriças entre os dois países, obrigando o objeto voador a regressar ao território israelense.
As FDI confirmaram que dois mísseis do Líbano caíram no norte de Israel durante mais um dia de fogo cruzado. Os militares também anunciaram um bombardeio contra as instalações do Hezbollah em Beirute.
"Os caças das FDI atacaram dois locais da organização terrorista Hezbollah na área do Vale do Bekaa, no Líbano. Os locais pertencem às forças aéreas do Hezbollah que planejaram e executaram vários ataques contra Israel", detalhou o Exército israelense nas redes sociais.
Hezbollah e Israel têm trocado bombardeios constantes na região fronteiriça entre os países desde a última escalada de hostilidades na Faixa de Gaza, que começou em 7 de outubro, após o ataque do Hamas contra Israel.
O movimento libanês justificou que continuará atacando Israel até que haja um cessar-fogo completo na Palestina.