Panorama internacional

Porta-aviões britânico HMS Queen Elizabeth sofre incêndio após uma série de falhas

Os críticos censuram o porta-aviões HMS Queen Elizabeth como um projeto caro que desperdiça o orçamento de defesa do Reino Unido e pode ser vulnerável a ataques de drones e mísseis hipersônicos inimigos.
Sputnik
Um pequeno incêndio irrompeu no sábado (9) a bordo do referido porta-aviões britânico, em um novo revés para o navio-almirante da Marinha Real que custou 3,5 bilhões de libras esterlinas (R$ 22,3 bilhões).
O incidente ocorreu enquanto o porta-aviões de 65 mil toneladas estava ancorado em Glenmallan, na Escócia, aguardando reparos.
Um porta-voz da Marinha britânica confirmou que era um incêndio "pequeno e isolado" que foi "rapidamente controlado e extinto", sem provocar feridos. A causa do incêndio está a ser investigada.

O incidente ocorreu depois que o HMS Queen Elizabeth se retirou de importantes exercícios da OTAN no mês passado após uma falha técnica no hélice de estibordo do navio. O porta-aviões foi substituído por outro navio do mesmo tipo, o HMS Prince of Wales, mas sua partida também foi cancelada no último minuto devido à mesma falha técnica.

Os críticos permanecem pessimistas sobre o que eles chamam de um projeto caro incapaz de se proteger de ataques de mísseis hipersônicos e drones, além de ter defeitos técnicos.
Comentando a situação atual do HMS Queen Elizabeth, o analista geopolítico e ex-fuzileiro naval norte-americano Brian Berletic disse à Sputnik que é "apenas o mais recente incidente em uma longa linha de problemas de manutenção que assolam" o porta-aviões HMS Queen Elizabeth e seu navio irmão.
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"Ambos os porta-aviões foram construídos pela Aircraft Carrier Alliance, composta por várias grandes e notoriamente corruptas empresas de fabricação de armas que fazem negócios através de suborno e maximizando os lucros às custas da segurança e da qualidade", disse Berletic.
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