Conforme publicou o jornal, embora 12 pilotos ucranianos estejam treinados para operar as aeronaves, eles ainda aguardam a chegada delas. O centro de treinamento de Fetesti, no sudeste da Romênia, está pronto, mas os ucranianos ainda não se apresentaram.
Após dez meses de treinamento em países ocidentais aliados — Dinamarca, Reino Unido e Estados Unidos —, está previsto que menos de um esquadrão completo, composto por 12 pilotos, esteja pronto para operar os F-16 neste verão europeu.
No entanto, a entrega de apenas seis dos 45 caças prometidos até agora deixa a Ucrânia com uma capacidade de combate limitada.
O processo de treinamento dos pilotos começou em agosto passado na base aérea de Fighter Wing Skrydstrup, no sul da Dinamarca, mas a barreira do idioma e a adaptação às técnicas de voo ocidentais retardaram o progresso.
Até janeiro, os pilotos ucranianos não estavam prontos para voar, segundo autoridades dinamarquesas.
Além disso, há preocupações sobre a infraestrutura de apoio necessária para manter os caças. Cerca de 50 técnicos ucranianos estão recebendo treinamento na Dinamarca para realizar manutenção e reparos nas aeronaves, mas dada a complexidade do F-16, estima-se que sejam necessárias entre oito e 14 pessoas para manter cada uma delas.
Funcionários destacam que a presença contínua de contratantes de defesa ocidentais pode ser necessária para auxiliar na manutenção dos caças até que a Ucrânia tenha capacidade suficiente para fazê-lo internamente, processo que pode levar anos.
Outro obstáculo significativo é a necessidade de reparar as pistas militares ucranianas danificadas pelo conflito, o que poderia atrasar ainda mais a operacionalização dos F-16 em combate.