Uma das regras prevê a obrigação de identificar conteúdos manipulados por IA e a proibição absoluta do deepfake, técnica que permite a alteração da voz e do rosto de uma pessoa. Em caso de descumprimento da determinação, poderá haver cassação do registro de candidatura. Com a finalidade de conscientizar sobre os perigos da circulação de informações falsas e manipuladas, o TSE planeja oferecer um treinamento especializado para juízes eleitorais e mesários em todo o Brasil. O uso de inteligência artificial nas eleições pode ser feito de forma responsável?
Para entender melhor esse cenário, Thaiana de Oliveira e Maurício Bastos recebem Alexander Coelho, advogado especializado em direito digital, membro da Comissão de Privacidade e Proteção de Dados da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB SP) e sócio do escritório Godke Advogados; João Mendes Miranda, empresário digital e fundador do método "Tudo pela Inteligência"; e Henrique de Castro, doutor em ciência política, professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política e do Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).