A informação foi veiculada pelo jornal El País, citando três fontes.
Segundo o veículo de comunicação, funcionários do governo explicam aos prisioneiros que suas amostras de DNA ajudarão na identificação em situações de agitação em massa, afirmou o relatório no sábado. A publicação acrescentou ainda que os prisioneiros estão sendo orientados a não consultar seus advogados sobre o assunto.
As autoridades equatorianas também pretendem utilizar o DNA para evitar casos de morte falsa, uma vez que sem ele é quase impossível confirmar com precisão a identidade do criminoso, conforme destacado no relatório. O jornal informou que mudar de identidade por meio de cirurgias plásticas e fingir a morte são práticas comuns entre os traficantes no país.
O relatório acrescenta que as autoridades não informam aos prisioneiros que eles têm o direito legal de recusar as amostras. Segundo o documento, no Equador, uma amostra de perfil genético só pode ser solicitada por um juiz ou promotor.