"Acho que está se tornando bastante claro para muitos que a Ucrânia perderá a guerra. Isso pode ser discutido, já que é um assunto complicado, mas não há dúvida de que Kiev será derrotada, tal como a OTAN. E me parece que não há nenhuma estratégia que possa de alguma forma melhorar essa situação", disse o especialista.
Mearsheimer também observou o estado terrível dos exércitos europeus, salientando que as tropas dos países da União Europeia (UE) não serão capazes de ajudar a Ucrânia.
"Este é um grande problema para o Ocidente", concluiu o professor estadunidense.
Recentemente, o presidente francês Emmanuel Macron admitiu em uma entrevista ao Le Parisien que a França pode conduzir na Ucrânia operações para "fazer frente às tropas russas".
Comentando as palavras de Macron sobre o envio de tropas para a Ucrânia, o Kremlin declarou que tal desenvolvimento levaria inevitavelmente a um confronto militar direto entre a Rússia e a OTAN. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov chamou o próprio fato de se discutir a possibilidade de envio de "certos contingentes para a Ucrânia" de um novo elemento importante no conflito ucraniano.