"Para este fim, aprovamos os planos operacionais de ação em Rafah, incluindo o avanço dos passos para evacuar a população civil das zonas de combate [...]. Operaremos em Rafah. Isto levará várias semanas e acontecerá", afirmou Netanyahu durante uma reunião de gabinete.
Netanyahu também criticou a crescente pressão internacional sobre as autoridades israelenses.
"Em vez de pressionar Israel, que está travando uma guerra cuja justiça é incomparável e contra um inimigo de brutalidade sem paralelo, aplique a sua pressão ao [movimento palestino] Hamas", disse o primeiro-ministro.
Na sexta-feira (15), a mídia noticiou, citando o gabinete de Netanyahu, que o gabinete de guerra aprovou o início de uma operação militar em Rafah e que as Forças de Defesa de Israel (FDI) estavam se preparando para evacuar os civis locais.
Netanyahu também rejeitou a oferta do Hamas de trocar reféns por prisioneiros palestinos e cessar-fogo, chamando as exigências do movimento de "absurdas".
No dia 7 de outubro de 2023, o movimento palestino Hamas lançou um ataque de foguetes em grande escala contra Israel a partir de Gaza e rompeu a fronteira, matando 1.100 pessoas e raptando cerca de outras 240. Israel lançou ataques retaliatórios, ordenou um bloqueio total de Gaza e iniciou uma incursão terrestre no enclave palestino com o objetivo declarado de eliminar os combatentes do Hamas e resgatar os reféns. Mais de 31.600 pessoas foram mortas até agora na Faixa de Gaza, segundo as autoridades locais.