Recentemente, o presidente francês Emmanuel Macron admitiu em uma entrevista ao Le Parisien que a França poderia conduzir na Ucrânia operações para "fazer frente às tropas russas".
"A ideia de enviar tropas para a Ucrânia poderia de fato ser discutida entre os líderes europeus, embora em um círculo muito estreito, em um ambiente secreto, dada a crescente probabilidade de derrota ou colapso das Forças Armadas da Ucrânia e suas implicações para a segurança nacional europeia", escreve o autor citando especialistas anônimos.
Ele observa que a declaração de Macron sobre o possível envio de tropas à Ucrânia pode ter sido um vazamento deliberado de informações para "sentir o pulso" ou aumentar a pressão sobre os EUA, a fim de acelerar o fornecimento de assistência à Ucrânia por temor de envolver seus aliados europeus em um confronto direto com a Rússia.
Alketbi enfatiza que as palavras de Macron são um evento político sério que o colocou em uma posição difícil.
Anteriormente, Macron disse que a União Europeia (UE) concordou em criar uma "nona coalizão para ataques profundos" – para o fornecimento à Ucrânia de mísseis de médio e longo alcance. Ele também disse que a França fará tudo para garantir que a Rússia "não ganhe esta guerra". Segundo ele, os líderes ocidentais discutiram a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia, mas o consenso ainda não foi alcançado, "mas nada pode ser descartado".