Em fevereiro, a Rússia entregou US$ 364,5 milhões (cerca de R$ 1,8 bilhão) em petróleo ao Brasil, o que é 25% menos que no mês anterior e o nível mais baixo desde julho de 2023. O fornecimento de óleo diesel foi responsável por 28% da redução e totalizou US$ 342 milhões (aproximadamente R$ 1,7 bilhão). Apesar disso, a Rússia continuou a ser o principal fornecedor de produtos petrolíferos ao Brasil em fevereiro deste ano.
O corte nas entregas veio antes do aumento da cota de venda de óleo diesel em bolsa, já que o volume mínimo de vendas cresceu de 12,5% para 16% a partir de 1º de março.
Os EUA, que ocupam o segundo lugar na lista dos maiores fornecedores de petróleo do Brasil, reduziram suas entregas em 2,3 vezes em relação ao mês de janeiro, para US$ 215,2 milhões (cerca de R$ 1,07 bilhão), principalmente reduzindo o fornecimento de óleo diesel em quase dois terços, para US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 250,3 milhões), e o fornecimento de nafta para a indústria petroquímica em 2,7 vezes, para US$ 76 milhões (mais de R$ 380,5 milhões).
Ao mesmo tempo, os Emirados Árabes Unidos, após uma pausa de dois meses, entregaram US$ 168,4 milhões (cerca de R$ 843 milhões) em produtos petrolíferos ao Brasil, o que representa um máximo histórico em 12 meses.
A Argélia também forneceu US$ 57 milhões (aproximadamente R$ 285,4 milhões) em nafta ao país sul-americano, um recorde desde dezembro de 2022.