A informação foi divulgada pela Advocacia-Geral da União (AGU), que também lembrou que não há mais possibilidade de recurso no caso, e que a expectativa é que os valores sejam devolvidos em breve, escreve o jornal O Globo.
A repatriação diz respeito ao caso no qual Maluf foi condenado a sete anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro, em 2017, por lavagem de dinheiro. Essa e uma segunda pena foram extintas no ano passado pelo ministro Edson Fachin, após o ex-prefeito cumprir mais de um terço do regime.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Maluf atuou na lavagem de dinheiro que foi desviado de obras públicas e fez remessas ilegais ao exterior.
Segundo as investigações, os recursos lavados seriam oriundos principalmente de desvios das verbas para a construção da avenida Água Espraiada, em São Paulo, quando ele foi prefeito da cidade (1993–1996).
Segundo a mídia, em dezembro, o Tribunal Penal Federal suíço havia determinado a devolução do montante, mas a defesa de Maluf recorreu. Agora a decisão foi confirmada. O governo brasileiro é representado no caso conjuntamente pela AGU, pelo MPF e pelo Ministério da Justiça.