Em nota, o ministério liderado por Tebet informou que a visita foi organizada pelo governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.
A obra faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (NovoPAC) e integra a Rota Bioceânica, que ligará o porto de Santos e o Centro-Oeste brasileiro aos portos chilenos de Antofagasta, Mejillones, Tocopilla e Iquique. Com custo de cerca de R$ 50 bilhões, a via pode reduzir a dependência logística desses países do canal do Panamá.
A estimativa é que os custos logísticos poderão ser reduzidos em até 25% com a ponte. De acordo com a pasta, a transação comercial entre Brasil e a Ásia leva atualmente cerca de 30 dias para ser concluída e com a nova rota, a expectativa é que esse tempo seja reduzido em dez dias, oferecendo acesso a grandes mercados consumidores da Ásia, Oceania e costa oeste das Américas.
"Faremos com que os produtos agrícolas do agronegócio brasileiro, do sul de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, do Paraná, do interior de São Paulo, do interior de Goiás, se tornem mais competitivos, porque chegarão mais rápido ao mundo asiático", comentou Tebet durante a visita divulgada por nota pela pasta.
A alça de acesso à ponte tem previsão de conclusão em 2026. A obra faz parte de uma das cincos rotas do projeto de integração regional sul-americana, a Rota de Capricórnio, ou Bioceânica.
Para o acesso à ponte, serão construídos 13,1 quilômetros na BR-267, além de um centro aduaneiro de controle de fronteira, no município de Porto Murtinho.
Já de acordo com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, em 2023, foram investidos R$ 7,3 milhões em projetos de desenvolvimento da Faixa de Fronteira, beneficiando cerca de 500 mil pessoas nas regiões de Fronteira do Amazonas (Alto Solimões), Amapá (entorno do Oiapoque) e Rio Grande do Sul (entorno de Santana do Livramento).