Uma delas é a falta de medicamentos em hospitais e farmácias, além da sobrecarga nos centros médicos.
As investidas de grupos armados seguem avançando, com destaque especial para o sul de Porto Príncipe — lugar onde a situação está ficando cada vez mais complicada.
À agência de notícias RFI, Pierre-Hugues Saint-Jean, presidente da Associação de Farmacêuticos do Haiti, disse que muitas áreas estão afetadas.
"Quanto ao ciclo de distribuição de medicamentos no Haiti, ou seja, os laboratórios, depósitos de distribuição e as farmácias […], todos esses canais foram afetados", cravou.
Ele continuou dizendo que "os três laboratórios farmacêuticos que temos no Haiti não podem funcionar normalmente. […] nessa situação, o abastecimento ou reabastecimento das farmácias é extremamente difícil".
"Mesmo que tivéssemos um estoque aduaneiro, seria impossível ter acesso a ele, porque o porto é controlado por civis armados que nos impedem de nos aproximarmos", diz. No aeroporto, a situação não é diferente.