Os planos mostram a extensão do envolvimento da SpaceX nos projetos militares e de inteligência dos EUA e ilustram um investimento mais profundo do Pentágono em vastos sistemas de satélites em órbita baixa da Terra, destinados a apoiar as forças terrestres.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que os possíveis planos de Musk para a rede de satélites espiões criam riscos à segurança das operações espaciais.
"Compreendemos que desta forma os países da OTAN estão testando novos mecanismos para provocar convulsões internas e mudar governos [...]. Falando na linguagem jurídica internacional - estão a ser criados sérios riscos para a segurança das operações espaciais e das atividades espaciais sustentáveis e de longo prazo", afirmou Zakharova durante um briefing nesta quarta-feira (20).
Na visão da chancelaria russa, a ação "está realmente repleta de consequências negativas para numerosos processos socioeconômicos que dependem diretamente das tecnologias espaciais".
De acordo com a Reuters, os satélites podem rastrear alvos no terreno e compartilhar esses dados com a inteligência e autoridades militares dos EUA.
Em princípio, isso permitiria ao governo norte-americano capturar rapidamente imagens contínuas de atividades no terreno em quase qualquer lugar do globo, ajudando a inteligência e as operações militares.