A investigação em Deir al-Zor pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) começou em 2007 depois que Israel bombardeou o local durante à noite. Os anos subsequentes de guerra e bloqueio oficial atrasaram a investigação até terça-feira (20), quando o diretor-geral da AIEA, Rafael Mariano Grossi, encontrou-se com Assad em Damasco.
A reunião marcou a primeira vez, desde 2011, que o país recebeu uma delegação da agência nuclear das Nações Unidas.
"Estamos nos reaproximando. Foi muito importante ter tido a oportunidade de falar diretamente com o presidente Assad", disse Grossi nesta quinta-feira (21), à margem de uma reunião sobre energia nuclear em Bruxelas, segundo a Bloomberg.
Embora a Síria tenha sempre afirmado que a instalação destruída não era nuclear, os inspetores da AIEA detectaram partículas de urânio no local. O caso foi encaminhado ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) em 2011.
A visita da AIEA rendeu passos tangíveis que poderiam levar a investigação adiante, de acordo com Grossi: "Vamos tentar", disse ele.