Mais cedo, um tiroteio foi registrado durante um show no Crocus City Hall, que fica no entorno de Moscou e tem capacidade para 9,5 mil pessoas. Os ingressos estavam esgotados. Após o atentado, ainda foi registrado um grande incêndio.
"De acordo com informações preliminares, como resultado do ataque terrorista no complexo Crocus City Hall, 40 pessoas foram mortas e mais de 100 ficaram feridas até o momento", disse o comunicado.
Os serviços especiais russos estão realizando uma operação de busca após o ataque ao espaço, acrescentou o FSB. Equipes de emergência seguem no local.
Tiros à queima-roupa contra o público
O presidente da Duma (câmara baixa do Parlamento russo), Vyacheslav Volodin, disse que as investigações para identificar todos os responsáveis pelo atentado já são conduzidas pelo FSB russo. "Os órgãos de segurança estão fazendo o seu trabalho", disse.
O FSB da Rússia informou que o tiroteio seguido por incêndio ocorreu no Crocus City Hall nos arredores de Moscou, onde seria realizado um concerto da banda Picnic.
Os terroristas que invadiram o local fizeram vários disparos contra as pessoas à queima-roupa, segundo o correspondente da Sputnik que estava no local.
Conforme ele, entre o segundo e o terceiro toque para o início do espetáculo, por volta das 20h (horário de Moscou), pelo menos três homens em trajes de camuflagem e sem máscaras interromperam a programação. Além dos tiros, foram lançados coquetéis molotov. A maior parte do público conseguiu fugir pela saída de emergência, e imediatamente a polícia foi acionada.
Tentativa de inocentar a Ucrânia sobre ato
o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que os Estados Unidos não possuíam nenhum conhecimento prévio de que um ataque ao Crocus City Hall aconteceria.
A presidência norte-americana também foi rápida ao afirmar que não há indícios de envolvimento por parte da Ucrânia ou de ucranianos no ataque terrorista.
"A Casa Branca afirmou não ter nenhum indício de que a Ucrânia ou os ucranianos estejam envolvidos no ataque terrorista em Moscou. Em que as autoridades em Washington se baseiam para tiram quaisquer conclusões sobre a inocência de alguém em meio a uma tragédia?", questiona Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores.