Panorama internacional

Zakharova acusa EUA de tentar inocentar a Ucrânia antes de qualquer investigação sobre ataque

"Em que as autoridades em Washington se baseiam para tiram quaisquer conclusões sobre a inocência de alguém em meio a uma tragédia?", questionou Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Sputnik
Em meio ao ataque terrorista que atingiu a casa de shows Crocus City Hall, na região de Moscou, um alerta emitido pela Embaixada dos Estados Unidos na capital russa levantou suspeitas.
Em 7 de março, as autoridades norte-americanas pediram a seus cidadãos no país que evitassem grandes aglomerações por indícios de que extremistas tinham planos de atacar eventos.
Panorama internacional
Tiroteio perto de Moscou deixa mortos e feridos; Rússia rotula ação como ataque terrorista (VÍDEO)
Já nesta sexta-feira (22), enquanto as repercussões do ataque, que deixa pelo menos 40 mortos e 100 feridos, ainda estão sendo avaliadas, o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que os Estados Unidos não possuíam nenhum conhecimento prévio de que um ataque ao Crocus City Hall aconteceria.
A presidência norte-americana também foi rápida ao afirmar que não há indícios de envolvimento por parte da Ucrânia ou de ucranianos no ataque terrorista.
"A Casa Branca afirmou não ter nenhum indício de que a Ucrânia ou os ucranianos estejam envolvidos no ataque terrorista em Moscou. Em que as autoridades em Washington se baseiam para tiram quaisquer conclusões sobre a inocência de alguém no meio de uma tragédia?", questiona Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores.

Se os Estados Unidos têm ou tiveram informações confiáveis a esse respeito, elas devem ser imediatamente transferidas para o lado russo. E se não existirem tais dados, a Casa Branca não tem o direito de conceder indulgências a ninguém.

"Todos os envolvidos", conforme afirmou a liderança russa, "serão identificados pelas autoridades competentes", concluiu a diplomata.
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