Na manhã deste domingo, a PF prendeu Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Chiquinho Brazão, deputado federal do RJ pelo União Brasil, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio.
Segundo o G1, além das três prisões, foram expedidos 12 mandados de busca e apreensão na sede da Polícia Civil do Rio e no TCE. Os agentes apreenderam documentos e levaram eletrônicos para perícia, uma vez que os investigadores ainda trabalham para definir a motivação do crime. Até o momento, de acordo com a apuração, a motivação está relacionada com a expansão territorial da milícia no Rio de Janeiro.
Ainda de acordo com a mídia, os investigadores decidiram fazer a operação no início deste domingo para surpreender os suspeitos, pois a inteligência da polícia indicava que eles já estavam em alerta nos últimos dias, após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter homologado a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, preso desde 2019, sob acusação de ser um dos executores do crime.
Segundo Lessa, os mandantes do crime integram um grupo político poderoso no Rio de Janeiro com vários interesses em diversos setores no estado. Em sua delação, o assassino da vereadora deu detalhes de encontros com os supostos mandantes e ofereceu indícios sobre as motivações.