Em 15 de março, um funcionário da Comissão Europeia disse à Sputnik que a verificação da origem dos diamantes para admissão nos mercados da União Europeia (UE) no âmbito da proibição do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) às importações de diamantes russos seria confiada ao Gabinete estatal de Diamantes em Antuérpia.
Funcionários do Gabinete de Diamantes exigem documentação que comprove a origem de cada lote de diamantes, o que leva a longos atrasos, custos adicionais e enfurece os clientes, noticiou o The Times no domingo (24), citando vários comerciantes de diamantes.
Um dos comerciantes também disse que atrasar um único carregamento por duas ou três semanas custa à indústria cerca de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões), um fardo suportado pelos clientes. Entretanto, um consultor financeiro disse que dez empresas diamantíferas locais já planeavam se mudar para os Emirados Árabes Unidos ou para a Índia à luz dos novos regulamentos.
A UE e os países do G7 introduziram uma proibição das importações diretas de diamantes extraídos, processados ou produzidos na Rússia a partir de 1º de janeiro. A partir de 1º de março, os países estão restringindo gradualmente as importações de diamantes russos processados em países terceiros. Espera-se que a Bélgica desempenhe um papel fundamental na implementação das sanções.