"Macron vai de alguma forma tentar aproximar Lula da questão da Ucrânia, buscando alguns pontos comuns entre os dois países, embora eles tenham posições muito distantes sobre o assunto", disse o cientista político brasileiro Marcio Olímpio à Sputnik.
"Macron vai tentar influenciar o Brasil a deixar de apoiar os seus parceiros do BRICS e vai tentar fazer com que o Brasil sancione economicamente a Rússia", alertou o especialista.
"O Brasil espera que a França não contribua para o aumento das tensões da OTAN em relação à Rússia", disse o especialista.
"Macron não tem poder para pressionar Lula. Pelo contrário, é a França que deveria se preocupar porque precisa continuar mantendo, não importa o que aconteça, os acordos assinados com o governo anterior de Lula [2003-2011] sobre armas, especialmente depois do tapa que a Austrália concedeu em 2021 com os contratos para o fornecimento de submarinos nucleares", disse ele.